A casa sem numero era uma construção velha, com telhas soltas, paredes sujas, janelas quebradas e aquele aspecto assustador que lembrava as casas mal assombradas de filmes de terror. A bola tinha que voar justo no primeiro andar da casa e entrar pela janela sem a vidraça?
Quem chutou a bola, claro, foi escolhido para ir busca-la. A casa era abandonada, e o menino cheio de medo teve que entrar pra buscar a bola já que os outros meninos o ameaçaram de uma surra. Ele entrou com cuidado na casa, tinha muita poeira e moveis velhos, teias de aranha do chão ao teto e sujeira pelo chão. Não demorou muito e ele subiu as escadas com o coração na mão, abriu uma porta onde um dia tinha sido um quarto,a bola não havia entrado ali, foi pra porta seguinte que estava trancada,foi para uma terceira porta que era por onde a bola havia entrado.
O quarto tinha além da janela quebrada, uma cama com um mosquiteiro todo furado, as paredes com papeis desenhados e havia brinquedos espalhados no chão de madeira, brinquedos que podiam dar susto em muito adulto.
Passou a procurar aonde a bola havia caído, a encontrou embaixo da cama, quando ia saindo reparou que havia um manto marrom em um mancebo, o diferente nele era que ele era a única coisa limpa daquele lugar. Sua curiosidade foi maior e ele tinha que ver aquele manto mais de perto, foi andando quando sentiu algo em seus pés e deu um grito de pânico; os meninos do lado de fora correram assustados quando escuraram o grito. Ele havia pisado em um rato, se recompôs e foi ao manto.
O manto tinha um tecido pesado, ele o tirou do mancebo e o colocou. Disse pra si mesmo "Não mexa nisso Kelvin!", imitando, claro, seu pai dando-lhe uma bronca! E em um segundo, a casa estava nova! Não dava pra entender e tão pouco acreditar, mas aquela construção caindo aos pedaços estava em perfeitas condições de uso. O garoto viu que a cama estava nova, assim como os brinquedos e as paredes, ouviu passos e vozes, e a porta se abriu, duas crianças e uma mulher vestidos com roupas estranhas levaram um susto ao ver o menino assustado no quarto, a mulher gritou por "Carlos" e um homem alto e atlético chegar ao recinto. Pediu que a mulher e os filhos se retirassem pra conversar com o garoto.
O homem olhou pro garoto e disse que ele não precisava ficar assustado que ele não iria fazer mal a ele, apontou pro manto que o menino usava e começou a explicar que aquele manto "não era um manto comum", era, na verdade, um teletransportador mágico. O garoto ficou sem entender nada, até o homem explicar que o menino estava em 1963, por isso as roupas daquelas pessoas ali eram tão diferentes.
O homem pegou duas cadeira e pediu para que o menino senta-se também. Passou a explicar que ele havia ganhado o manto de seu avó, o manto podia leva-lo para o passado ou para futuro, bastava o garoto determinar, mas o manto obedeceria apenas a um dono, se outra pessoa vestisse o manto, em qualquer época diferente, o manto o levaria para a época em que ele, Carlos, vivia.
O homem pegou duas cadeira e pediu para que o menino senta-se também. Passou a explicar que ele havia ganhado o manto de seu avó, o manto podia leva-lo para o passado ou para futuro, bastava o garoto determinar, mas o manto obedeceria apenas a um dono, se outra pessoa vestisse o manto, em qualquer época diferente, o manto o levaria para a época em que ele, Carlos, vivia.
O menino começou a se encher de perguntar, como, por exemplo, o manto estaria em épocas diferentes? Carlos disse que o manto caso não seja usado por muito tempo, começa a viajar sozinho pelo espaço tempo, em busca de algum outro dono, quando encontra algum pretendente, o trás ao dono verdadeiro para que ele dê o manto para outra pessoa ou para que haja uma luta para saber quem vai ser o novo dono. Disse que o garoto havia sido a mais simpática "entrega" do manto.
A mulher de Carlos havia trazido leite quente e alguns biscoitos a pedido de seu esposo no quarto. Lá mesmo, começou a contar algumas de suas viagens no tempo, no futuro e no passado, disse já havia praticamente viajado o mundo inteiro em varias épocas imagináveis, mas resolveu ficar naquela época pois havia encontrado o amor de sua vida.
Disse ao menino que tinha ele poderia ficar com o manto pra ele. Afinal, não queria viajar mais no tempo e que a única restrição do manto é que não se podia viajar para uma mesma época que ele já esteve, por exemplo ele não poderia voltar a um ano atrás, ou a quinze minutos atrás; nem ao menos uma época futura ou passada em que ele já esteve. Contou que uma vez tentou "trapacear" o manto, viajou pro futuro e depois retornou ao passado 5 minutos antes de ele aparecer naquele mesmo lugar, o que aconteceu foi que ele foi tragado pelo tempo em uma especie de "túnel temporal", uma outra dimensão onde tudo era desconexo e lembrava bastante um olho de furacão, disse que ele quase morreu lá, consegui-o sair com muita sorte e foi jogado em uma época aleatória. Deste então jamais quis tentar fazer isso outra vez.
Talvez o manto não permitia esse tipo de coisa para evitar diverso "Carlos" temporais e diversos mantos.
Disse que o menino deveria voltar ao seu tempo e lá, arrancar a etiqueta do manto e assim ele seria seu. Mas ainda advertiu em outros cuidados que deveria ter em viajar no tempo, pois mudar acontecimentos importantes na historia poderiam causar coisas terríveis.
Para retornar ao seu tempo ele deveria apenas tirar o manto, e foi o que ele fez.
A mulher de Carlos havia trazido leite quente e alguns biscoitos a pedido de seu esposo no quarto. Lá mesmo, começou a contar algumas de suas viagens no tempo, no futuro e no passado, disse já havia praticamente viajado o mundo inteiro em varias épocas imagináveis, mas resolveu ficar naquela época pois havia encontrado o amor de sua vida.
Disse ao menino que tinha ele poderia ficar com o manto pra ele. Afinal, não queria viajar mais no tempo e que a única restrição do manto é que não se podia viajar para uma mesma época que ele já esteve, por exemplo ele não poderia voltar a um ano atrás, ou a quinze minutos atrás; nem ao menos uma época futura ou passada em que ele já esteve. Contou que uma vez tentou "trapacear" o manto, viajou pro futuro e depois retornou ao passado 5 minutos antes de ele aparecer naquele mesmo lugar, o que aconteceu foi que ele foi tragado pelo tempo em uma especie de "túnel temporal", uma outra dimensão onde tudo era desconexo e lembrava bastante um olho de furacão, disse que ele quase morreu lá, consegui-o sair com muita sorte e foi jogado em uma época aleatória. Deste então jamais quis tentar fazer isso outra vez.
Talvez o manto não permitia esse tipo de coisa para evitar diverso "Carlos" temporais e diversos mantos.
Disse que o menino deveria voltar ao seu tempo e lá, arrancar a etiqueta do manto e assim ele seria seu. Mas ainda advertiu em outros cuidados que deveria ter em viajar no tempo, pois mudar acontecimentos importantes na historia poderiam causar coisas terríveis.
Para retornar ao seu tempo ele deveria apenas tirar o manto, e foi o que ele fez.
Tirou o manto e a casa voltou a ser o que era antes, o menino pegou o manto do chão, arrancou a etiqueta que tinha o nome "Carlos", e ao fazer isso uma nova etiqueta surgiu no lugar, agora com o seu nome no lugar: "Kelvin Trevor"
Por: Rodrigo Sales
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