segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os Bravos

A demonstração dos personagens desta série que está sendo produzida!
Os Bravos!
Na coluna da esquerda de cima pra baixo:
Arthur Donovan IV
Imbenorien Barbosa
Dam Harakel

Na coluna da direita de cima pra baixo:
Willizitte Zorien
Caurel Thornovan
Leo Morian





terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O Manto




Na rua 19 daquele bairro, os meninos jogam bola como todas as crianças fazem, e como geralmente acontece, o chute bate de um jeito torto ou desengonçado e a bola vai parar em lugares indevidos. Mas aquele lugar era o pior lugar que a bola poderia ir parar.


A casa sem numero era uma construção velha, com telhas soltas, paredes sujas, janelas quebradas e aquele aspecto assustador que lembrava as casas mal assombradas de filmes de terror. A bola tinha que voar justo no primeiro andar da casa e entrar pela janela sem a vidraça? 

Quem chutou a bola, claro, foi escolhido para ir busca-la. A casa era abandonada, e o menino cheio de medo teve que entrar pra buscar a bola já que os outros meninos o ameaçaram de uma surra. Ele entrou com cuidado na casa, tinha muita poeira e moveis velhos, teias de aranha do chão ao teto e sujeira pelo chão. Não demorou muito e ele subiu as escadas com o coração na mão, abriu uma porta onde um dia tinha sido um quarto,a bola não havia entrado ali, foi pra porta seguinte que estava trancada,foi para uma terceira porta que era por onde a bola havia entrado.

O quarto tinha além da janela quebrada, uma cama com um mosquiteiro todo furado, as paredes com papeis desenhados e havia brinquedos espalhados no chão de madeira, brinquedos que podiam dar susto em muito adulto.

Passou a procurar aonde a bola havia caído, a encontrou embaixo da cama, quando ia saindo reparou que havia um manto marrom em um mancebo, o diferente nele era que ele era a única coisa limpa daquele lugar. Sua curiosidade foi maior e ele tinha que ver aquele manto mais de perto, foi andando quando sentiu algo em seus pés e deu um grito de pânico; os meninos do lado de fora correram assustados quando escuraram o grito. Ele havia pisado em um rato, se recompôs e foi ao manto.

O manto tinha um tecido pesado, ele o tirou do mancebo e o colocou. Disse pra si mesmo "Não mexa nisso Kelvin!", imitando, claro, seu pai dando-lhe uma bronca! E em um segundo, a casa estava nova! Não dava pra entender e tão pouco acreditar, mas aquela construção caindo aos pedaços estava em perfeitas condições de uso. O garoto viu que a cama estava nova, assim como os brinquedos e as paredes, ouviu passos e vozes, e a porta se abriu, duas crianças e uma mulher vestidos com roupas estranhas levaram um susto ao ver o menino assustado no quarto, a mulher gritou por "Carlos" e um homem alto e atlético chegar ao recinto. Pediu que a mulher e os filhos se retirassem pra conversar com o garoto.

O homem olhou pro garoto e disse que ele não precisava ficar assustado que ele não iria fazer mal a ele, apontou pro manto que o menino usava e começou a explicar que aquele manto "não era um manto comum", era, na verdade, um teletransportador mágico. O garoto ficou sem entender nada, até o homem explicar que o menino estava em 1963, por isso as roupas daquelas pessoas ali eram tão diferentes. 

O homem pegou duas cadeira e pediu para que o menino senta-se também. Passou a explicar que ele havia ganhado o manto de seu avó, o manto podia leva-lo para o passado ou para futuro, bastava o garoto determinar, mas o manto obedeceria apenas a um dono, se outra pessoa vestisse o manto, em qualquer época diferente, o manto o levaria para a época em que ele, Carlos, vivia. 

O menino começou a se encher de perguntar, como, por exemplo, o manto estaria em épocas diferentes? Carlos disse que o manto caso não seja usado por muito tempo, começa a viajar sozinho pelo espaço tempo, em busca de algum outro dono, quando encontra algum pretendente, o trás ao dono verdadeiro para que ele dê o manto para outra pessoa ou para que haja uma luta para saber quem vai ser o novo dono. Disse que o garoto havia sido a mais simpática "entrega" do manto.

A mulher de Carlos havia trazido leite quente e alguns biscoitos a pedido de seu esposo no quarto. Lá mesmo, começou a contar algumas de suas viagens no tempo, no futuro e no passado, disse já havia praticamente viajado o mundo inteiro em varias épocas imagináveis, mas resolveu ficar naquela época pois havia encontrado o amor de sua vida. 

Disse ao menino que tinha ele poderia ficar com o manto pra ele. Afinal, não queria viajar mais no tempo e que a única restrição do manto é que não se podia viajar para uma mesma época que ele já esteve, por exemplo ele não poderia voltar a um ano atrás, ou a quinze minutos atrás; nem ao menos uma época futura ou passada em que ele já esteve. Contou que uma vez tentou "trapacear" o manto, viajou pro futuro e depois retornou ao passado 5 minutos antes de ele aparecer naquele mesmo lugar, o que aconteceu foi que ele foi tragado pelo tempo em uma especie de "túnel temporal", uma outra dimensão onde tudo era desconexo e lembrava bastante um olho de furacão, disse que ele quase morreu lá, consegui-o sair com muita sorte e foi jogado em uma época aleatória. Deste então jamais quis tentar fazer isso outra vez.
Talvez o manto não permitia esse tipo de coisa para evitar diverso "Carlos" temporais e diversos mantos.

Disse que o menino deveria voltar ao seu tempo e lá, arrancar a etiqueta do manto e assim ele seria seu. Mas ainda advertiu em outros cuidados que deveria ter em viajar no tempo, pois mudar acontecimentos importantes na historia poderiam causar coisas terríveis. 
Para retornar ao seu tempo ele deveria apenas tirar o manto, e foi o que ele fez.

Tirou o manto e a casa voltou a ser o que era antes, o menino pegou o manto do chão, arrancou a etiqueta que tinha o nome "Carlos", e ao fazer isso uma nova etiqueta surgiu no lugar, agora com  o seu nome no lugar: "Kelvin Trevor" 



Por: Rodrigo Sales

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Safira do Dragão - Parte III

Parte Um:

Parte Dois:






A estalagem, apesar de modesta, era bastante aconchegante, tinha primeiro andar e ficava em uma vila rodeado por uma floresta cheio de arvores frutíferas. Tinha uma varanda no térreo e a construção era toda na madeira, tinha um jardim na frente e o sossego era evidente ali, foi neste local que Thedd e a menina haviam se estalado para passar a noite.

Com muita energia, a menina curiosa olhava tudo que tinha no aposento; dentro do armário, das gavetas da comoda, embaixo da cama, nem a grande jarra d'água escapou da bisbilhoteira criança; que pareceu decepcionada ao descobrir que ali só havia água. Thedd observava a correria e apenas sorria, foi então que percebeu que não sabia o nome da garota:

-Ei, menina, qual é o seu nome?

-Narah - disse olhando-o envergonhada

-Narah, bonito nome. Meu nome é Thedd, e como acredito que já percebeu, vou tomar conta de você de agora em diante.

A menina fez um gesto com a cabeça concordando com o sujeito. Ele acho estranho e não resistiu em perguntar:

-Tudo bem assim pra você? Não vai perguntar sobre seus pais nem nada...

-Eu não sei quem são meus pais... - disse a menina olhando pros lados, como se busca-se algo pra xeretar - Me disseram que eles morreram a muito tempo, deste então fico passando uma temporada com varias pessoas diferentes.

-Varias pessoas diferentes? - sentou-se Thedd na cama - Como assim, por que?

-A não sei, elas morrem, somem, sei lá. - diz a menina mostrando desinteresse

-Ah é, puxa, você não sabe por que? -Thedd pergunta preocupado

-Não...Ele me diz que é porque sou especial, e todos os outros humanos são medíocres e não merecem o meu respeito. Não concordo com ele, tem algumas pessoas que são legais. Você parece ser legal.

Engolindo em seco, Thedd reúne forças para perguntar quem é "Ele", para saber o quanto a menina sabe do Dragão, ela responde naturalmente:

-Ele é o Onkon; ele fala comigo dentro da minha cabeça; só de vez em quando é que ele aparece, ele tem a mesma idade que eu. As vezes a gente sai para brincar. - ela mostra um sorriso de orelha a orelha.

Thedd teve um tremor ao ouvir esse nome, "Onkon"; olhou pro chão suando frio e levantou a cabeça pálido, não entendeu por que a menina disse que o dragão tinha a mesma idade que ela, ele disse isso pra ela? Não queria saber de mais nada,  agora precisava beber alguma coisa, levantou de onde estava e pegou o seu capuz e foi em direção a porta.

-Pra onde você vai? -diz Narah - Eu estou com fome, vou com você.

-Eu vou aonde crianças não devem ir, na taberna.Vou pedir pra trazerem comida pra você. Fique aqui no quarto que eu não vou demorar. - diz Thedd com firmeza.

-Mas eu vou ficar sozinha? - Narah aparente preocupada com sua segurança

-Não tenha medo, você está mais segura do qualquer outro nesta cidade. Pode confiar! -disse Thedd com ironia e saiu.



...


A taberna da vila chamava-se Alabarda, graças ao dono do lugar, que na juventude fora um guerreiro que utilizava este tipo de arma. Thedd caminhou na fria noite até adentrar no recinto; ao chegar sentiu o calor agradável do lugar e um cheiro forte de bebida e mofo. O som dos músicos soavam agitando o clima enquanto as pessoas dançavam e bebiam alegremente, as garçonetes serviam os clientes com enormes garrafas de barro que tinham o desenho de uma alabarda, havia um balcão onde o dono da taberna andava de um lado para o outro servindo os clientes e dando ordens nas garotas.
Thedd foi em direção ao balcão e pediu uma dose da bebida mais forte da casa; ao ser servido começou a analisar melhor as pessoas que estavam no ambiente.
Havia o que podia esperar, pessoas comuns da vila, lenhadores, camponeses, alguns viajantes, bêbados pelos cantos, meretrizes abraçados a figuras estranhas e negociadores conversando nas mesas.

Quando ia se voltar ao balcão ouviu os músicos fazem uma chamada:

-Caros presentes nesse recinto! Agora com vocês, o nosso contador de histórias! Ele que encanta as donzelas e é temido por sua bravura! Com vocês o bardo mais incrível desta terra: Lerrih!!!

Os aplausos soaram pela taberna na chegada de um homem muito bem vestido e limpo, ele tinha um violão azul nas mãos e um cachecol  laranja no pescoço, tinha cabelos grandes e loiros e uma bolsa pequena pendurado em seu tronco; agradeceu os aplausos e começou a falar com sua voz macia:





-Hoje contarei a história de um herói solitário que percorreu um caminho cheio de perigos para trazer de volta a saúde a sua amada. - e tocou um "sol" no violão, em seguida passa a dedilhar no violão enquanto fala - essa canção, meus amigos, fala de algo tão importante para nós que diversas vezes esquecemos, espero que no fim desta melodia, vocês repensem no que é mais valioso para vocês na vida.

E começou a cantar e tocar:


"Era noite quando o homem saiu
Não foi culpa dele
Ele nem sequer viu.
Quando a criatura chegou e em um estante de dor.
a saúde de sua esposa levou.

Pobre coitado,homem em farrapos
Se culpou por esse mal ter chegado
Sua esposa então lhe contou
"Foi o Asgarko que me atacou".

Para aqueles que não sabem o que digo
Asgarko é um monstro terrível!
Com apenas um toque de seu polegar
Sua vida ao pouco a ele pertencerá.

O homem furioso se preparou
Sua espada empunhou
Em seu cavalo montou
E para o horizonte galopou.

Cruzou rios e vales
Montanhas e cidades
E em certos 12 dias
Chegou a toca do covarde.

Havia um cheiro de carniça
Mas do medo aquele homem sorria
Entrou na toca do Asgarko
E gritou: "Seu desgraçado!"

O monstro ficou de pé para ele
Tinha uns três metros e meio
Corpo e estranho e encurvado
Olhos enormes e urrava descontrolado.



A luta foi feroz e voraz
Os golpes eram dados com puro ódio
Num momento inoportuno
O homem fortemente foi atingido.

O pobre foi jogado muito longe
O Asgarko era realmente terrível
Jamais iria desistir
O monstro já corria para lhe destruir.

Com muita rapidez e destreza
Sua espada apanhou com sutileza
Atravessou o monstro sem pena
E com raiva tirou-lhe a cabeça.



Voltou pra casa enaltecido
O mal de sua esposa havia sumido
No lugar dele surgiu um lindo sorriso
E em um beijo o selo da paz renascido."





Após dizer isso, o bardo fez um pequeno solo e se curvou para os aplausos que não paravam de serem feitos por aqueles que ouviram a história que ele contará; o bardo cumprimentará algumas pessoas até poder chegar ao balcão; os músicos retomaram com suas canções.

-Um copo de suco de uvas por favor! - diz o bardo

-Gostei da história, foi verdade? - disse Thedd já um pouco embriagado

-Toda história é verdadeira em si, basta as pessoas acreditarem!...

-Isso é profundo bardo! - disse dando um gole no seu copo - parece estúpido, mas é profundo!

Avistam uma menininha entrar no recinto, desorientada e procurando alguém.

-Narah! Ah essa não! - disse Thedd irritado e indo até ela e a levando até o balcão - Não falei pra você que devia ficar na hospedaria?!

-Eu sei Thedd, mas eu estava me sentido sozinha; e aqui parece estar bem mais divertido!

-Aqui não é lugar para crianças! - apontou para o homem com as meretrizes a sua volta

O bardo a olha e diz:
-Que graça, então você é pai desta linda garotinha! - Sorrio o bardo para a garota, que se protegeu atrás de Thedd.

-Não sou o pai dela... Estou cuidando dela, a vila onde ela vivia foi devastada por cavaleiros negros.

-Aaah! Eles são horríveis mesmo! Uma vez escapei de um templo do qual eles levaram a mim e a um grupo de aventureiros, eu fugi pra trazer ajuda mas quando retornei eles não estavam mais lá. - disse o bardo que pareceu frustrado

-Bom, o certo é que esta garotinha já sofreu demais e não quero que sua inocência seja ainda mais destruída em um lugar como este. Narah vamos embora, de volta para a estalagem. - definiu Thedd

-Já? ah, aqui estava tão divertido - resmungou Narah retornando a estalagem.


...



Dormiram tranquilamente e logo cedo acordaram e se aprontaram para ir embora. Pagaram a estalagem,comeram e compraram mantimentos.

Na estrada, uma pequena carroça parou perto deles, era o bardo saindo da cidade:

-Para onde estão indo? Posso lhe oferecer uma carona?

-Estamos indo para Fargon. - falou Thedd protegendo os olhos do sol que atingia seu rosto.

-Fargon; a cidade do ouro! Faz muito tempo que não vou pra lá!... Estou indo a cidade vizinha, Deron; vamos, venham comigo. - o bardo fez um gesto para que subissem

Sabendo que seria uma viagem longa, Thedd resolveu ir com o bardo, colocou a menina na carroça e subiu em seguida.
Na parte de trás da carroça, havia todas as tranqueiras do bardo, roupas espalhadas, uma corda no chão, dois baldes, um colchão, comida embrulhada, e o violão muito bem preso a parede.
A menina olhou para dentro da carroça, o que fez surgir a curiosidade do bardo:

-Não gostou da minha casa mocinha? - diz rindo o bardo.

-Eu gostei sim... É diferente - diz a menina voltando o olhar para a estrada.

-A cidade fica a seis dias de viagem, mas pegarei um atalho que nos fará chegar lá em três.

Sem dizer mais nada, os cavalos foram atiçados para andar mais rápido em direção ao horizonte onde o sol surgia.


Por: Rodrigo Sales

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ron, O Guerreiro!


Este vídeo foi feito por mim em apenas um dia no paint!
A história é muito simples, o guerreiro Ron vai salvar sua princesa que está nas mãos do vilão perverso! 
Vale a pena dar uma conferida!

Por:Rodrigo Sales





terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Safira do Dragão (Parte II)

Parte um nesse link:
http://acmencomix.blogspot.com.br/2012/12/safira-do-dragao.html


Já estavam caminhando a dois dias em meio as florestas do reino de Liriann; a menina dormia um sono profundo enquanto o homem encapuzado carregava ela em suas costas.Neste momento desciam em uma parte inclinada da selva, mas ao chegar a parte plana, subitamente o sujeito para e olha para os lados, ele retira a menina das costas e a acomoda junto a uma árvore; puxa o seu punhal e aguarda.


Segundos depois uma voz por detrás de uma árvore anuncia o visitante:



-Vejo que ainda tem uma alta percepção, mas está bem enferrujado, Thedd.



O visitante vestia um manto azul claro, com detalhes amarelos e tinha um cabelo prateado, que eram da mesma cor de seus olhos que fitavam Thedd com ar de desafio.




-Você não ira muito longe com essa criança - disse o visitante - o poder dela é muito além do que você pode imaginar!


-Ela usou seus poderes na vila -disse Thedd - sei que ela é realmente muito poderosa, mas não pretendo invocar a fúria do dragão.



-Não depende de você o dragão se enfurecer ou não! Essa criatura tem seus próprios objetivos e desejos, é incontrolável!



O visitante nada mais era que um Celestial; Thedd sabia pouco sobre os Celestiais, sabia apenas que muitos os consideravam pequenas divindades pois possuíam poderes estrondosos, em todo o mundo existem apenas 5 Celestiais, e raramente entravam em assuntos relativamente "humanos".



- Agora temos como acabar com isso rapidamente - o Celestial diz isso puxando uma espada curta do manto.



Caminha em direção a menina que dorme profundamente, mas é interrompido pela ameaça de ser perfurado pela adaga de Thedd.



-Você não vai feri-lá! Se der mais um passo arranco essa sua cabeça de Celestial com um único golpe! Estou avisando Enryn- Thedd ameaça firme.



Enryn dá um passo para trás e faz um gesto com a cabeça como se tivesse entendido algo, e fala:



-Compreendo, você tem seus próprios planos para esta garota! Para que vai usa-la Thedd?



-Não pretendo usa-la! Ela é apenas uma criança! Desejo apenas que fique em segurança! - Thedd afirma fitando-o



- Segurança? O espírito de um dragão protege está criança, você não acredita que já seja seguro o suficiente? - Enryn o olha fixamente - o que você deseja mesmo é utilizar esse espírito para algum proposito pessoal! Você é tão caridoso como um escorpião diante de sua presa!



-Vocês está enganado! - Thedd o olha com a mão tremula.



-Vocês está brincando com o perigo e com a vida de milhares de pessoas! Não vou permitir que um verme como você interfira! Irei por um fim nisso agora! SAIA DA FRENTE THEDD!!! -grita Enryn e empurra a mão de de Thedd.



-NÃÃÃOOOO!



Ao dizer isso Thedd perde o controle e encrava sua adaga no Celestial Enryn.



Segundos depois Thedd percebe o que fez e retira a adaga atravessada no ombro do sujeito, que cai de joelhos.Ele olha o ferimento sem acreditar.



-Está adaga não é uma adaga comum, ela foi forjada com o mais raro material mágico que existe! Ela pode perfurar o couro de um dragão, quanto mais de um mero Celestial como você! - Diz Thedd triunfante.



-Você sabe que os demais Celestiais ficaram sabendo desta sua afronta não é mesmo? Não haverá lugar na terra em que possa se esconder! -Diz Enryn, ofegante - Até breve, Thedd..



Em um brilho ofuscante, Enryn desaparece da floresta sem deixar vestígio algum. Thedd olha ao redor e perceber que está sozinho novamente, coloca a garota em suas costas e retorna a sua jornada.

Por: Rodrigo Sales