sábado, 29 de dezembro de 2012

Safira do Dragão

A vida corria tranquilamente na vila do reino de Liriann; mas nenhum aldeão poderia imaginar que aquele grupo de soldados com armaduras negras surgiriam em pleno monte; o jovem soldado ao avistar os homens montados em seus cavalos de guerra, correu até o sino de alarme e começou a puxa-lo com toda a força, os aldeões apenas observaram o grupo de 20 soldados brandindo suas espadas enquanto gritavam:

"Entreguem a safira dos dragões!"

Todas as pessoas da vila olhavam-se sem entender nada, até que o capitão dos soldados da vila gritasse para os visitantes: 

-Não existe nenhuma safira dos dragões nesta vila! Vão embora!

A voz do capitão é silenciada com um veloz e certeiro punhal arremessado na garganta.O oficial cai morto ao chão

-Não adianta tentar nos enganar! - diz o homem do qual parecia ser o líder dos cavaleiros negros - sabemos que a safira se encontra aqui! Vou contar até 5 e se ninguém a entregar, vou procurar entre os mortos!

Ao dizer isso gritou alto "UM", o que de imediato fez com que os aldeões falassem entre si.

Bravejou o "DOIS", os jovens soldados puxaram suas espadas, visivelmente nunca entraram em uma situação real de batalha.

No "TRÊS" algumas pessoas começaram a sair do local, começando a correr gradualmente.

Ao dizer "QUATRO" um homem se aproximou do cavaleiro e suplicou; dizendo que aquela vila só havia pescadores e lavradores, nenhum aventureiro morava ali nem havia visitado a vila a anos; o cavaleiro olhou para o homem desesperado e com um rápido movimento de espada separou o corpo da cabeça do homem.


Antes de dizer o fático número, olhou as pessoas que corriam antecipadamente, e gritou:

" Foi você quem provocou isso ao se esconder! Condenou essas pessoas a morte!", e em um gesto com a mão, indicou aos seus soldados que atacassem os aldeões. Os soldados da vila correram em direção aos cavaleiros negros e lutaram bravamente mas não conseguiram deter o avanço dos soldados. Com suas tochas começaram a atear fogo na vila e a caçar os aldeões.


Fumaça, gritos e dor se espalhavam rapidamente naquele vilarejo, os aldeões indefesos não eram páreos para a força daqueles homens que atacavam sem dó.

Houve uma explosão e um cavaleiro negro foi jogado a dezenas de metros no ar, isso levou a atenção de todos para o ponto da explosão.

Ao olhar para lá, avistaram uma garotinha, cerca de 10 ou 11 anos, ela tinha sangue nas mãos e os olhos vermelhos brilhantes, o fogo violentamente brandia atrás da garota, ela olhava os homens com fúria.

-Estavam me procurando? Agora vocês me encontraram! - Disse a garotinha com uma voz que certamente não era dela.

Um soldado correu pra cima da menina, ela levantou o braço e uma esfera de fogo saiu de sua mão e atingiu o homem, que voou longe.

-A safira dos dragões é uma garota? - Gritou um dos soldados - Capitão o que é isso?

Ao terminar a frase o homem e seus três companheiros são despedaçados por uma bola de fogo que explode em cima deles.

O capitão apenas observava seus homens tentando fugir, mas eles eram apanhados por mãos de fogo que surgiam do fogo das casas;

- Ela controla o fogo! Maldita! Ela é um demônio! fujam! FUJAM!!! AAAAAAAHG! 

 Os soldados eram queimados enquanto seus ossos eram quebrados.

O capitão dos cavaleiros negros observava o desespero alheio, mas agora fitava a garota.

- Então a lenda é verdadeira! A alma do dragão amaldiçoado existe em uma garota! - Observou o capitão

-Você e seus homens me despertaram e atacaram a vila do qual esta garota vive, devo a minha existência a ela, qualquer coisa que a ameace terá um fim terrível.- Diz a garota

- Não duvido de você, mas vamos logo com isso! Venha monstro!!!

A garota da um urro ameaçador que faz tudo tremer, asas de fogo surgem nela, o capitão com sua espada em punho corre pra cima da garota; bolas de fogo são arremessadas e desviadas com exito pelo capitão, e com um escudo de fogo ela bloqueia um golpe violento do capitão.

-Tenho aqui o seu fim criatura - Diz o capitão puxando um pequeno pote de seu bolso; ele aponta-o para a garota - Armadilha de espíritos!!!

Uma luz sai do pote e começa a puxar o espirito do dragão, a garota começa a grita e o capitão a rir.Mas ela para e começa a dizer:

-Você acha que essa armadilha ira me capturar? Eu sou um dragão seu estúpido! Meu poder é maior do que qualquer armadilha!!! - Esbraveja a garota incendiando seu próprio corpo e agarrando o pescoço do capitão - Você é um verme e vai pagar por desafiar o meu poder! morra!

A garota levanta o homem com uma mão e o joga a mais de cem metros distante da vila.

Em seguida, faz movimentos com as mãos e o fogo das casas vão se dissipando, todos os soldados invasores morreram, o perigo se foi, o espirito do dragão também.


Só restou a menina observar sua vila devastada, olhou desolada e sem entender nada. Um homem encapuzado sai por detrás de uma casa em ruínas, e conversa com a garota.

-Olá garotinha? Vamos, venha comigo, você não pode ficar aqui sozinha! 


A garota olha para o estranho confusa, mas resolve acompanha-lo.Ela pega na mão dele e vão caminhando embora dali.




Por: Rodrigo Sales.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Conto de RPG - II ((Role Playing Game).


A Maga Negra.


Era uma tarde nublada e não havia ninguém na rua, ninguém exceto aquele homem que andava de um lado para o outro e vez ou outra dizia uma frase e chamava o nome dela: Priscila Lysbeli. 

Lysbeli tinha 20 anos; era o tipo de garota "estranha"; não tinha amigos e também não era muito popular, todos aqueles que tentavam se aproximar eram rapidamente "colocados em seu devido lugar",  o fato de frequentar aquele colégio era penoso, mas era algo que devia ser feito.

Mas tudo para fugir daquele grupo e do que se pregavam nele, Lisbely acreditava que elas se aproveitavam do sofrimento alheio para suprir seus gostos medíocres, ela não se via naquele grupo nojento, suspeitava que aquele homem havia sido enviado por elas.

Ela o encarou o olhou sobre os ombros e perguntou: 

-Seja quem for, é melhor recolher-se a sua insignificância!







O homem sorriu maliciosamente e disse:
-Lysbeli! Não queremos o seu mal! Você é uma das Cinco Magas da Esfera, sua presença é importantíssima!

-Não estou interessada, obrigada! - Disse Priscila como um relâmpago

-Creio que deva levar você; com ou sem sua vontade! - Disse o homem colocando uma das mãos no bolso

-Tente. - disse Priscila ficando de frente para o sujeito.

O homem puxou uma rede de seu bolso e na outra mão ele fez surgir um globo de luz branca, movendo o braço como se jogasse pedras ele arremessava diversos globos de luz em direção a Priscila, ela se esquivava e os globos explodiam ao tocar qualquer objeto; ele corria e arremessava magia em direção a Priscila, seu plano nitidamente era chegar perto o suficiente para acertar em jogar a rede nela.

Lysbeli perdeu a paciência com aqueles ataques e fez surgir  uma esfera negra em uma de suas mãos, a energia tinha o tamanho de uma melancia, ela esticou o braço e a enorme bola negra voou em direção ao homem tão rapidamente que ele não teve alternativa a não ser se defender e sentir o impacto do golpe.

 Já caído no chão, ele conseguiu forças suficientes para levantar apenas sua cabeça; estava pasmo, ele era um mago-guerreiro classe A e com um único golpe estava praticamente derrotado.

Lysbeli olhou para o homem caído e falou:

- Fui expulsa do grupo das Cinco Magas da Esfera, nada que venha deste grupo é do meu interesse! vá embora daqui antes que eu acabe de vez com você.

O homem se levantou derrotado, a olhou mais uma vez, pensou em dizer algo, mas preferiu o silêncio; com palavras mágicas sussurradas ele desapareceu em pleno ar.

Lysbeli viu que era hora de sumir, fugir... O grupo não iria desistir de caça-la, então lembrou que havia só um lugar que seria suficientemente seguro. A duvida era: seria seguro pra também para ela?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Conto de RPG - I (Role Playing Game).

A Anja.

"Olhei pro céu e vi diversos pássaros sobrevoando a fazenda, mas um deles era muito estranho, olhei com mais atenção e percebi que não era um pássaro,e sim uma pessoa, uma pessoa com asas!

Aquela pessoa alada caía em uma velocidade assustadora, foi parar em meio as arvores que tenho na minha fazenda, fui até o local da queda e ao chegar lá o meu espanto foi ainda maior; o ser que havia caído era uma garota, tinha asas belíssimas,só podia ser uma anja!

Ela havia caído em meio a uma clareira, o impacto foi tão forte que fez um buraco no chão e havia muita poeira no ar e me aproximei pra ver se ela respirava, mesmo não sabendo se anjos precisavam respirar! Ao chegar perto dela vi que trajava vestes com cores neutras em tom azulado e curtos, tinha um leve corte no rosto e alguns outros arranhões pelo seu corpo, seu cabelo era dourado e ela gemia baixinho.

De supetão, a garota abriu os olhos e levantou-se, olhou para os lados como se estivesse procurando algo ou alguém; quando uma criatura do outro lado da clareira surgiu e fez tremer todo o terreno. Era uma criatura horrenda, com olhos amarelos e pele escura, era muito alto, e soltou um urro que me fez tremer até os ossos! Olhei pra garota e ela nem sequer piscou, pelo contrario, ela deu um leve sorriso malicioso.

O monstro correu na direção da anja e no caminho gritava alguma coisa indecifrável que mais parecia  rosnados; e ela deu um salto rápido e voou pra cima da criatura, o impacto do soco de ambos trovejou como um trovão e me fez cair no chão, não conseguia fugir dali.

A anja começou a dar socos seguidos e muito rápidos no monstro, e a cada soco um estrondo soava violentamente, o monstro parecia um saco de pancada, ele tentava se segurar nas arvores mas acabava derrubando-as; quando conseguia contra-atacar, a anja esquivava-se com surpreendente agilidade e continuava a bater, em um momento ela escreve algo nas costas da criatura horrorosa; nisso, o monstro acerta um golpe na anja, que é arremessada pra perto de mim, vejo ela se levantar tremendo e dizer estas palavras:

-Seu destino está selado desgraçado! Diga adeus!

Ela então me puxou pelo braço e me cobriu com suas asas e me protegeu com o corpo e sussurrou algumas palavras, ao terminar ouvi uma explosão muito forte, e em seguida o vento quente e a poeira, e enfim, o silêncio.

A anja levantou-se e eu pude ver assim que a poeira abaixou, pedaços do monstro espalhado por toda a clareira, a anja disse algo:

-Obrigada mestre Micael por me ensinar a técnica pra acabar com esse monstro! Ainda bem que consegui colocar a magia antes que ele percebe-se! Enfim, missão cumprida.

Ela me olhou rapidamente, piscou o olho e saiu voando.

Nunca consegui comentar isso com ninguém, por saber que ninguém acreditaria que tive um encontro com uma anja de verdade."

A pequena Anja.

Nada mais legal que misturar sensualidade e ação.




A Agente de Cabelo Vermelho.




terça-feira, 18 de setembro de 2012

Bem Vindo Ao Blog da Acmen Comix



Seja bem vindo caro leitor!

Prazer, meu nome é Rodrigo Sales e sou o idealizador da Acmen Comix. 


Sempre gostei de desenhar e criar historias! Fazer com que as pessoas possam ler/assistir a uma historia que as fascine e as encante é algo apaixonante e gratificante.


Assim surgiu a ideologia da Acmen Comix.



O que é Acmen Comix? É uma pergunta que você pode estar se fazendo! Pois bem, deixe então explicar:
A Acmen Comix consiste em um grupo de pessoas criativas; que juntaram forças para contar historias; criar historias; quem sabe, poder fazer com que as pessoas possam embarcar em um universo de sonho.Por que não?


O blog(assim como outros canais) foi criado afim de poder exibir as produções da Acmen Comix, além de poder ser fonte de oportunidade para pessoas que queiram fazer parte e mostrar o que saibam fazer na área de desenho, vídeo, fotografia e/ou textual.


Além disto, o blog irá falar de assuntos relevantes dentro deste circulo.


Então é isso pessoal.

O email para contato é este acmencomix@gmail.com


Pagina no Facebook :

http://www.facebook.com/pages/Acmen-Comix/228126230614263

Eu falo um pouco mais da Acmen Comix ( e do canal no youtube) neste link: http://www.youtube.com/watch?v=-Khmu8-rNcc



Grato.
 Rodrigo Sales.
Acmen Comix